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Corregedoria apura denúncias de assédio eleitoral na Prefeitura de Curitiba; servidor foi exonerado

Superintendente deixou cargo após áudio revelar pressão para funcionários darem dinheiro à campanha de Eduardo Pimentel (PSD). Na época, prefeitura e camp...

Corregedoria apura denúncias de assédio eleitoral na Prefeitura de Curitiba; servidor foi exonerado
Corregedoria apura denúncias de assédio eleitoral na Prefeitura de Curitiba; servidor foi exonerado (Foto: Reprodução)

Superintendente deixou cargo após áudio revelar pressão para funcionários darem dinheiro à campanha de Eduardo Pimentel (PSD). Na época, prefeitura e campanha do candidato repudiaram episódio. Prefeitura de Curitiba RPC A Prefeitura de Curitiba informou nesta segunda-feira (14) que a corregedoria da Procuradoria-Geral do Município (PGM) abriu uma investigação preliminar para apurar denúncias de assédio eleitoral na Secretaria Municipal de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação (SMAP). ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram No dia 1º de outubro, o superintendente de Tecnologia e Informação da Prefeitura de Curitiba, Antônio Carlos Pires Rebello, foi exonerado após áudios revelarem o servidor pressionando funcionários da administração municipal a doar dinheiro para a campanha do atual vice-prefeito e candidato a prefeito, Eduardo Pimentel (PSD). Saiba detalhes a seguir. Segundo a prefeitura, a investigação foi aberta em 9 de outubro. Em nota, o município disse que, desde o início do ano, todos os servidores municipais foram orientados sobre a lei eleitoral por meio de "cartilha enviada por e-mail em fevereiro, abril e agosto". O áudio foi obtido e revelado pelo portal Metrópoles, que apurou que os servidores foram pressionados a comprar convites para um jantar de apoio a Pimentel por até R$ 3 mil. O g1 não localizou a defesa de Antônio Carlos Pires Rebello. Na época em que o material foi revelado, a prefeitura disse repudiar toda e qualquer atitude que possa configurar ameaça ou constrangimento a servidores públicos no exercício de suas funções. O município disse também que o servidor teve como base "julgamento pessoal, sem orientação ou anuência da Secretaria de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação, ou de outra instância da prefeitura". Também em nota, a coligação "Curitiba Amor e Inovação", que apoia Eduardo Pimentel, disse na época que repudia qualquer tipo de ação que possa configurar pressão ou ameaça a servidores públicos. A campanha ainda disse que o caso se trata "de uma situação isolada e que o servidor agiu com base em seu julgamento pessoal, sem nenhum direcionamento da campanha". A campanha também declarou que trabalha com os recursos do Fundo Eleitoral e com captação de recursos de pessoas físicas no limite da lei. Ainda de acordo com a coligação, o evento foi organizado pelo PSD estadual e não pelo candidato. Por meio de nota, o PSD afirmou que "repudia toda e qualquer conduta que afronte as normas eleitorais e os princípios democráticos". Disse ainda que a situação foi uma atitude "isolada e eminentemente pessoal do servidor, sem qualquer relação com a direção partidária". LEIA MAIS: Tragédia em Maringá: 'Meu filho queria casar com ela', diz sogro de jovem que morreu após ser atropelada por Porsche Maus-tratos: Vereador e ex-vereador são denunciados por maus-tratos após matar bode como provocação contra adversários políticos Denúncia: Vítima relata que guia espiritual a ameaçava para esconder estupros no Paraná: 'Dizia que ia matar meus pais' Prefeitura de Curitiba exonera servidor que pressionou funcionários VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias em g1 Paraná.